por Gabriela Franco, especial para o Papo de Quadrinho
Para manter a tradição de respeito ao leitor, essa nota não contém spoilers.
A convite da Fox, o Papo de Quadrinho assistiu ao filme em 3D, em uma sessão exclusiva para jornalistas.
A nova animação da Blue Sky, RIO, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha (A Era do Gelo) deveria ser recomendada por especialistas a todo brasileiro depressivo com os problemas do País. Não querendo anular os motivos (que são muitos) de meus conterrâneos, mas às vezes precisamos ver as coisas por um prisma mais otimista, apesar dos pesares.
RIO é uma divertidíssima comédia sobre manter bom humor frente às adversidades e sobre assumir riscos na vida, coisas nas quais o povo brasileiro é PHD, diga-se de passagem.
Blu é uma arara domesticada que nunca aprendeu a voar e tem uma vida tranqüila e cheia de mimos ao lado de Linda, sua dona e melhor amiga, na pequena e gélida cidade de Moose Lake, Minnesota, Estados Unidos.
Para Linda, Blu é a última arara de sua espécie – a raríssima “ararinha azul” Cyanopsitta spixii -, considerada extinta na natureza e cujo último exemplar desapareceu em 2000, restando pouco mais de 60 indivíduos criados em cativeiro, a maioria fora do Brasil.
Logo, Linda fica sabendo que existe uma fêmea (Jade) à espera de seu amigo, na cidade do Rio de Janeiro, para garantir a sobrevivência da espécie. É aí que começa toda a confusão. Mal chegam a seu destino e são seqüestrados por um bando de atrapalhados contrabandistas de pássaros exóticos.
Blu e Jade fogem, assessorados por um grupo de pássaros de quem acabam se tornando grandes amigos. Agora, com a ajuda desses novos companheiros, Blu precisa despistar os sequestradores, encontrar sua dona e finalmente superar o grande desafio de sua vida: aprender a voar.
Logo nas cenas de abertura, dá para sentir que Rio é um projeto grandioso. Concebido por Carlos Saldanha, um carioca que fez sucesso nos estúdios da Pixar, a animação é uma canção de amor à Cidade Maravilhosa e ao modo brasileiro de encarar a vida. É muito colorido, engraçado e passional, com diálogos rápidos e gírias e regionalismos tipicamente cariocas.
O elenco é sensacional e conta com Anne Hatheway como Jade, Jesse Einsenberg (A Rede Social) como Blu, Rodrigo Santoro como Túlio, o ornitólogo responsável pelo encontro das ararinhas, Will i. am como um pássaro funkeiro e Jamie Foxx é Nico, o canarinho. A trilha sonora é um espetáculo à parte, com participação de Carlinhos Brown, Sergio Mendes (que empresta sua versão de “Mas que Nada” de Jorge Benjor para ser a música-tema), Ivete Sangalo, Rihanna e Will.i.am, do Black Eyed Peas.
O que falar sobre a animação? É praticamente perfeita, de tirar o fôlego. Paisagens do Rio de Janeiro foram reproduzidas com exatidão fotográfica e as texturas e cores exuberantes dos pássaros são impressionantes.
O mais interessante é que o roteiro de RIO não é utópico; ao contrário, retrata a realidade brasileira em sua totalidade, mostrando toda complexidade, riqueza, dificuldades e defeitos do povo brasileiro, sem nunca sair do contexto, com leveza, bom humor e doçura, como cabe a uma animação de primeira linha.
RIO tem todas as razões para ocupar o posto de novo orgulho nacional, já que nosso futebol não anda lá essas coisas ultimamente. É um filme para todas as idades e deve ficar no rol das grandes animações já produzidas.
Estreia hoje (1º de abril), nos cinemas de todo o País.
A convite da Fox, o Papo de Quadrinho assistiu ao filme em 3D, em uma sessão exclusiva para jornalistas.
A nova animação da Blue Sky, RIO, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha (A Era do Gelo) deveria ser recomendada por especialistas a todo brasileiro depressivo com os problemas do País. Não querendo anular os motivos (que são muitos) de meus conterrâneos, mas às vezes precisamos ver as coisas por um prisma mais otimista, apesar dos pesares.
RIO é uma divertidíssima comédia sobre manter bom humor frente às adversidades e sobre assumir riscos na vida, coisas nas quais o povo brasileiro é PHD, diga-se de passagem.
Blu é uma arara domesticada que nunca aprendeu a voar e tem uma vida tranqüila e cheia de mimos ao lado de Linda, sua dona e melhor amiga, na pequena e gélida cidade de Moose Lake, Minnesota, Estados Unidos.
Para Linda, Blu é a última arara de sua espécie – a raríssima “ararinha azul” Cyanopsitta spixii -, considerada extinta na natureza e cujo último exemplar desapareceu em 2000, restando pouco mais de 60 indivíduos criados em cativeiro, a maioria fora do Brasil.
Logo, Linda fica sabendo que existe uma fêmea (Jade) à espera de seu amigo, na cidade do Rio de Janeiro, para garantir a sobrevivência da espécie. É aí que começa toda a confusão. Mal chegam a seu destino e são seqüestrados por um bando de atrapalhados contrabandistas de pássaros exóticos.
Blu e Jade fogem, assessorados por um grupo de pássaros de quem acabam se tornando grandes amigos. Agora, com a ajuda desses novos companheiros, Blu precisa despistar os sequestradores, encontrar sua dona e finalmente superar o grande desafio de sua vida: aprender a voar.
Logo nas cenas de abertura, dá para sentir que Rio é um projeto grandioso. Concebido por Carlos Saldanha, um carioca que fez sucesso nos estúdios da Pixar, a animação é uma canção de amor à Cidade Maravilhosa e ao modo brasileiro de encarar a vida. É muito colorido, engraçado e passional, com diálogos rápidos e gírias e regionalismos tipicamente cariocas.
O elenco é sensacional e conta com Anne Hatheway como Jade, Jesse Einsenberg (A Rede Social) como Blu, Rodrigo Santoro como Túlio, o ornitólogo responsável pelo encontro das ararinhas, Will i. am como um pássaro funkeiro e Jamie Foxx é Nico, o canarinho. A trilha sonora é um espetáculo à parte, com participação de Carlinhos Brown, Sergio Mendes (que empresta sua versão de “Mas que Nada” de Jorge Benjor para ser a música-tema), Ivete Sangalo, Rihanna e Will.i.am, do Black Eyed Peas.
O que falar sobre a animação? É praticamente perfeita, de tirar o fôlego. Paisagens do Rio de Janeiro foram reproduzidas com exatidão fotográfica e as texturas e cores exuberantes dos pássaros são impressionantes.
O mais interessante é que o roteiro de RIO não é utópico; ao contrário, retrata a realidade brasileira em sua totalidade, mostrando toda complexidade, riqueza, dificuldades e defeitos do povo brasileiro, sem nunca sair do contexto, com leveza, bom humor e doçura, como cabe a uma animação de primeira linha.
RIO tem todas as razões para ocupar o posto de novo orgulho nacional, já que nosso futebol não anda lá essas coisas ultimamente. É um filme para todas as idades e deve ficar no rol das grandes animações já produzidas.
Estreia hoje (1º de abril), nos cinemas de todo o País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário