Quem acompanha HQs de super-heróis sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Foi mais cedo. Pouco mais de dois anos se separam desde que o mundo dos quadrinhos ficou estarrecido com a morte de um de seus maiores heróis.
Mas ninguém tinha dúvidas de que ele voltaria, assim como ninguém duvida de que Bruce Wayne voltará a vestir o manto do Cavaleiro das Trevas.
Hoje em dia, quando uma editora mata um personagem importante numa jogada manjada de marketing, os leitores sabem que não é para sempre. A pergunta que todos se fazem apenas é: quando?
O primeiro movimento que marca a volta de Steve Rogers como Capitão América aparece em Captain America 600 (capa de Steve Epting ao lado), que chegou hoje (15) às bancas americanas. Isto sim, é uma quebra de paradigma: os lançamentos acontecem sempre às quartas, nunca ou muito raramente numa segunda-feira.
Mas como tudo é marketing, a Marvel fez questão de criar não um, mas dois factóides: deu a confirmação em primeira mão a um conceituado jornal diário, o New York Daily News, que publicou o furo jornalístico no mesmo dia em que a HQ chegou às bancas.
Mas ninguém tinha dúvidas de que ele voltaria, assim como ninguém duvida de que Bruce Wayne voltará a vestir o manto do Cavaleiro das Trevas.
Hoje em dia, quando uma editora mata um personagem importante numa jogada manjada de marketing, os leitores sabem que não é para sempre. A pergunta que todos se fazem apenas é: quando?
O primeiro movimento que marca a volta de Steve Rogers como Capitão América aparece em Captain America 600 (capa de Steve Epting ao lado), que chegou hoje (15) às bancas americanas. Isto sim, é uma quebra de paradigma: os lançamentos acontecem sempre às quartas, nunca ou muito raramente numa segunda-feira.
Mas como tudo é marketing, a Marvel fez questão de criar não um, mas dois factóides: deu a confirmação em primeira mão a um conceituado jornal diário, o New York Daily News, que publicou o furo jornalístico no mesmo dia em que a HQ chegou às bancas.
O retorno efetivo do Capitão América original vai se dar na minissérie Captain America: Reborn (capa de Alex Ross ao lado), escrita pelo mesmo roteirista que matou o personagem, Ed Brubaker, com desenhos de Bryan Hitch (de Supremos - para mim, um dos grandes artistas de quadrinhos da atualidade) e que chega às bancas americanas daqui a 15 dias.
Joe Quesada, editor-chefe da Marvel, declarou ao Daily News: “Nós vimos planejando este momento pacientemente há dois anos e meio”. Mas não explica como o herói vai voltar do reino dos mortos.
Outro mistério é o que acontecerá com Bucky Barnes, parceiro de aventuras do Capitão América na Segunda Guerra Mundial que – também ele – voltou da morte e assumiu o escudo pouco tempo depois que seu mentor morreu.
Sinceramente, eu sei que é marketing. Sinceramente, eu sei que essa onda de morte-renascimento de heróis já se esgotou (vide Superman, Lanterna Verde, Flash da Era de Prata, Gavião Arqueiro... a lista é imensa!). Mas, sinceramente também, espero uma boa história por aí. Brubaker tem mantido um bom nível nas tramas pós-morte do Capitão América. Se alguém é capaz de trazê-lo de volta em grande estilo, esse alguém é o Brubaker.
Confira o preview de algumas páginas de Captain America 600 abaixo:
2 comentários:
Eu espero que a volta dele tenha uma razão óbvia, até porque o autor da HQ é Ed Brubacker...pois se for como as HQs anteriores em que personagens voltam do além, com razões pífias e que ofendem a inteligência do leitor, eu deixo de acreditar que Ed seja um bom contador de histórias. Bem, pelo menos a mini-série tem um baita artista: Briah Hitch. Ele é um dos melhores artistas da atualidade, se não for o melhor.
Concordo com você. Acho que o Brubaker não vai decepcionar. E a arte de Bryan Hitch mata.
Abs!
Postar um comentário