Se o leitor deste blog está acostumado a ser chamado de "nerd" pelos amigos só porque gosta de assistir a todo tipo de adaptação dos quadrinhos para o cinema, então não conte a eles que vai assistir a Scott Pilgrim Contra o Mundo, que estreia hoje em apenas três salas de cinema de São Paulo.
Não conte, mas nem por isso deixe de assistir ao filme. O diretor Edgar Wright (de Todo Mundo Quase Morto) oferece uma experiência visual imperdível. Scott Pilgrim adapta fielmente a HQ homônima de Bryan Lee O’Malley, lançada originalmente em 2004 pela Oni Press e, no Brasil, pela Cia. das Letras no início deste ano.
Por que digo que é o filme mais nerd da história (ou geek, se é que alguém ainda se ofende com o termo “nerd)? Porque mistura rock, quadrinhos, lutas marciais e videogame de uma forma poucas vezes vistas na tela grande.
Tudo aquilo de que a gente gosta, huh?
Não conte, mas nem por isso deixe de assistir ao filme. O diretor Edgar Wright (de Todo Mundo Quase Morto) oferece uma experiência visual imperdível. Scott Pilgrim adapta fielmente a HQ homônima de Bryan Lee O’Malley, lançada originalmente em 2004 pela Oni Press e, no Brasil, pela Cia. das Letras no início deste ano.
Por que digo que é o filme mais nerd da história (ou geek, se é que alguém ainda se ofende com o termo “nerd)? Porque mistura rock, quadrinhos, lutas marciais e videogame de uma forma poucas vezes vistas na tela grande.
Tudo aquilo de que a gente gosta, huh?
A trama: o jovem canadense Scott Pilgrim (Michael Cera), baixista da banda de garagem Sex-O-Bomb, começa um romance atribulado com a misteriosa Ramona Flowers (a gatíssima Mary Elizabeth Winstead) e descobre, a duras penas, que precisa derrotar a Liga dos Ex-Namorados do Mal da garota se quiser prosseguir com o namoro.
A partir daí, entre dramas, encontros, desencontros e revelações, o espectador se sente acompanhando o desenrolar de um videogame, com suas várias fases, bônus e vidas extras, até o confronto final com o “chefão” Gideon Graves.
Não é só na narrativa que Scott Pilgrim Contra o Mundo se assemelha a um jogo eletrônico. Wright insere vários recursos gráficos e sonoros que reforçam esta simbiose.
O diretor também teve o cuidado de incluir cenas dos quadrinhos originais nos momentos de flashback, o que cria um efeito muito bacana.
Para coroar toda a metalinguagem, o elenco conta com participações especiais de dois expoentes do cinema de super-heróis: Chris Evans, que já viveu o Tocha Humana e prepara-se para estrear como Capitão América, e Brandon Routh, último ator a encarnar o Superman.
No geral, Scott Pilgrim é um filme nervoso, ágil e inteligente, com cenas de ação, edição videoclipada e diálogos rápidos do começo ao fim de seus 112 minutos de duração.
É um filme para iniciados, para gente acostumada com a experiência visual e narrativa dos quadrinhos. É um filme para nerds – e isso, acredito, é um grande elogio ao trabalho de Edgar Wright. É um filme para poucos.
Por isso mesmo, não foi um grande sucesso de bilheteria. Nos Estados Unidos, arrecadou US$ 31,5 milhões, pouco mais da metade dos US$ 60 milhões investidos na produção.
Também por causa disso, a Paramount do Brasil está lançando o filme por aqui com tão poucas cópias (no UCI do Shopping Jardim Sul e no Cinemark dos shoppings D e Metrô Santa Cruz) – com promessa de seguir para outras capitais nas semanas seguintes.
É o tipo de filme que deve ter uma carreira melhor em DVD/Blu-Ray. Pena...
A partir daí, entre dramas, encontros, desencontros e revelações, o espectador se sente acompanhando o desenrolar de um videogame, com suas várias fases, bônus e vidas extras, até o confronto final com o “chefão” Gideon Graves.
Não é só na narrativa que Scott Pilgrim Contra o Mundo se assemelha a um jogo eletrônico. Wright insere vários recursos gráficos e sonoros que reforçam esta simbiose.
O diretor também teve o cuidado de incluir cenas dos quadrinhos originais nos momentos de flashback, o que cria um efeito muito bacana.
Para coroar toda a metalinguagem, o elenco conta com participações especiais de dois expoentes do cinema de super-heróis: Chris Evans, que já viveu o Tocha Humana e prepara-se para estrear como Capitão América, e Brandon Routh, último ator a encarnar o Superman.
No geral, Scott Pilgrim é um filme nervoso, ágil e inteligente, com cenas de ação, edição videoclipada e diálogos rápidos do começo ao fim de seus 112 minutos de duração.
É um filme para iniciados, para gente acostumada com a experiência visual e narrativa dos quadrinhos. É um filme para nerds – e isso, acredito, é um grande elogio ao trabalho de Edgar Wright. É um filme para poucos.
Por isso mesmo, não foi um grande sucesso de bilheteria. Nos Estados Unidos, arrecadou US$ 31,5 milhões, pouco mais da metade dos US$ 60 milhões investidos na produção.
Também por causa disso, a Paramount do Brasil está lançando o filme por aqui com tão poucas cópias (no UCI do Shopping Jardim Sul e no Cinemark dos shoppings D e Metrô Santa Cruz) – com promessa de seguir para outras capitais nas semanas seguintes.
É o tipo de filme que deve ter uma carreira melhor em DVD/Blu-Ray. Pena...
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