quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Papo de Quadrinho viu: Caverna do Dragão, O Duelo Final

A convite da assessoria de imprensa do espetáculo, este editor e sua família assistiram à peça em cartaz no Teatro Silvio Romero, no Tatuapé.

Caverna do Dragão, O Duelo Final é uma adaptação de Réquiem, o suposto episódio final do desenho animado que não chegou a ser produzido.

Anos depois de o programa ser cancelado, Michael Reaves, um dos principais roteiristas da série, contou que este deveria ser um episódio que tanto poderia ser conclusivo como um gancho para a quarta temporada.

O roteiro de Gilda Vandembrande para o teatro faz o que pode dentro dos 50 minutos da peça. Apresenta brevemente os personagens, mostra como eles se dividem em dois grupos – aqueles que acreditam que o maléfico Vingador pode ajudá-los a voltar para casa (Eric, Sheila e Presto) e os que continuam desconfiados (Hank, Diana, Bobby e a unicórnio Uni) -, os perigos enfrentados, a reunião da equipe e a decisão final de Eric que liberta o lado benéfico do Vingador, restaurando a ordem no Reino.

Os efeitos especiais são simples, mas eficientes. Alguns atores estão mais à vontade no papel, com destaque para a atriz Juliana Ayres, que interpreta Uni. Sua atuação inspirada mais os aspectos naturalmente cômicos da personagem conquistam as crianças na plateia.

Como não sou o púbico-alvo da peça – Caverna do Dragão sequer fez parte da minha infância em frente à TV – pedi a opinião do meu filho. Ele gostou. Para mim, isto basta.

Caverna do Dragão, O Duelo Final fica em cartaz até dia 26, com apresentações aos sábados e domingos, sempre às 16h. O Teatro Silvio Romero fica na Rua Coelho Lisboa, 334. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Mais informações pelo telefone (11) 2093-2464.

2 comentários:

Mutante X disse...

Eu não faço parte do público alvo da peça, mas também gostei. Isso basta? hahahahahahah...
Brincadeiras à parte, o roteiro é meio infantilizado (diferente de ser infantil), mas o figurino é perfeito. E, como diz a sua crítica, o elenco se esforça, dadas as dificuldades técnicas de efeitos exigidos pela produção. Achei bem bacana.

Tyr Quentalë disse...

queria ver ç_ç pena que só acontecem essas coisas em Sampa