terça-feira, 10 de maio de 2011

Revista Zupi tem edição dedicada aos Quadrinhos

A revista Zupi, é uma publicação dedicada ao design, grafite, arte e com grande foco em ilustração. Neste mês de maio em sua edição 22, ela traz um especial sobre quadrinhos.

Entre os colaboradores deste especial estão nomes consagrados no mercado nacional e internacional como: Dave McKean, Robert Crumb, Danilo Beyruth, Octavio Cariello, Marcelo Campos, Allan Sieber, Flávio Colin, entre outros.

O resumo da edição trás:

PORTFOLIO
Dave McKean: quadrinhista, musico, cineasta...

BATE-PAPO
Danilo Beyruth: nova promessa dos quadrinhos

BLOODY COOL
Kako: quadrinhos em marcha acelerada

PERFIL
Octavio Cariello: ilustrando e escrevendo histórias

PERFIL
Marcelo Campos: ensinando a fazer quadrinhos

BATE-PAPO
Allan Sieber: mau humor bem humorado

MEMÓRIAS
Flávio Colin: ao mestre com carinho

ARTISTA CONVIDADO
Robert Crumb: a divindade mais herege das HQs

ARTISTA CONVIDADO
Gilbert Shelton: Texas, Paris - uma jornada inversa

CARNE FRESCA
Rômolo: tirinhas “istáiles”

O site oficial é: http://www.zupi.com.br/

Livros infantis inéditos de Henfil

Essa para mim é novidade. Uma boa novidade. O cartunista Henfil, falecido em 1988 e conhecido pelo estilo ácido de suas críticas, idealizou um personagem infantil em homenagem ao seu filho, Ivan Cosenza Souza.

O Sapo Ivan é a estrela de uma série de 12 livros inéditos a ser publicados pela editora Nova Fronteira ainda este ano e organizados pelo próprio Ivan.

Os três primeiros terão lançamento no Rio de Janeiro neste domingo (15) - Sapo Ivan e Ananias, Sapo Ivan e Olavo e O sapo que queria beber leite - com direito a sessão de autógrafos e cartuns de Ivan, que seguiu a carreira do pai.

Cada livro da série tem 20 páginas e preço de R$ 19,90.

SERVIÇO:
Lançamento de Sapo Ivan e Ananias, Sapo Ivan e Olavo e O sapo que queria beber leite
Dia 15 (domingo)
Horário: 16h
Local: Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quadrinhos na Cia. promove encontro dia 21

Uma tarde de bate-papos com profissionais da área sobre diversos temas relacionados à nona arte.

Esta é a proposta do 1º Encontro Quadrinhos na Cia., selo de HQs da editora Cia. das Letras, que acontece na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

A participação é gratuita mediante retirada de senhas (2 pessoas) meia hora antes de cada atração.

Veja a programação completa:

11h - Adaptação literária: Fábio Moon, Spacca (foto) e Wander Antunes
15h - Legião estrangeira: Gabriel Bá, Joe Prado e Marcelo Lelis
17h - Autobiografia em HQ: Caeto, Eduardo Medeiros e Lourenço Mutarelli
19h - Nova geração: DW Ribatski, Emilio Fraia, Gustavo Duarte e Vitor Cafaggi

Ao final de cada mesa haverá sessões de autógrafos com os autores.

SERVIÇO:

1º Encontro Quadrinhos na Cia.
Dia: 21 de maio (sábado)
Horário: das 11h às 21h
Local: Livraria Cultura - Loja de Artes (Avenida Paulista, 2073 – Conjunto Nacional)
Informações pelo telefone: 3170-4033

Thor faz US$ 66 milhões em estreia nos Estados Unidos

O valor ainda é estimado.

Como era de se esperar, a mais recente adaptação da Marvel para o cinema ficou em primeiro lugar nas bilheterias americanas no primeiro fim de semana (6 a 8 de maio), à frente de outras estréias – os fraquinhos Jumping the Broom e Something Borrowed – e de Fast Five, da franquia Velozes e Furiosos, em sua segunda semana de exibição.

Não é um número espetacular. No ranking das maiores aberturas da história do cinema, Thor amarga um 55º lugar.

Nem na comparação com outras adaptações dos quadrinhos o filme dirigido por Kenneth Branagh se destaca e fica em 11º lugar, atrás de Batman – O Cavaleiro das Trevas (claro!), dos dois filmes do Homem de Ferro, dos três do Homem-Aranha, do segundo e terceiro filmes dos X-Men, de Wolverine e até de 300.

Em compensação, os US$ 66 milhões de Thor nos Estados Unidos ainda são mais do que faturaram os dois filmes do Quarteto Fantástico, os dois do Hulk, Superman Returns e Batman Begins em suas respectivas estreias.

Alguns especialistas já adiantavam que o fato de Thor ter estreado semanas antes em diversos países (no Brasil foi dia 29 de abril), poderia desanimar a audiência de seu próprio país. No resto do mundo, o filme já faturou US$ 176 milhões (no Brasil, US$ 5 milhões).

Nada mau. As boas críticas que Thor vem recebendo nos Estados Unidos e o boca a boca devem garantir uma boa bilheteria americana nas próximas semanas. Tudo indica que uma sequência esteja mais que confirmada.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Duke Nukem vai virar HQ



A primeira versão do famoso videogame remonta a 1991 e rodava em PCs (foi a única que este editor jogou até hoje).

Depois vieram as sequências Duke Nukem II e Duke Nukem 3D e finalmente, passados 14 anos do primeiro anúncio, este ano chegará às lojas Duke Nukem: Forever para os consoles Playstation 3 e X-Box 360.

Na onda da divulgação do novo game, a IDW uniu-se à Gearbox para lançar a minissérie em quatro edições Duke Nukem: Glorious Bastard, escrita por Tom Waltz e desenhada pelo artista catalão Xermanico (Alejandro Germánico Benit).

Os autores também produziram a edição especial Duke Nukem Forever: Balls of Steel que virá encartada exclusivamente no jogo.

“Duke Nunkem é o tipo de personagem sob medida para os quadrinhos. Ele é o maioral, bombástico, rude e não tem um osso politicamente correto naquele corpo musculoso” (Tom Waltz).

Duken Nukem: Glorious Bastard chega às lojas dos Estados Unidos em julho.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Novo trailer de Lanterna Verde

O vídeo divulgado hoje (4) traz algumas poucas cenas inéditas. Confira.

O filme estreia dia 17 de junho nos Estados Unidos.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Governo de SP renova patrocínio a quadrinhos

No início desta semana, a Secretaria do Estado da Cultura, por meio do Programa de Ação Cultural – ProAC, publicou o edital Criação e Publicação de Histórias em Quadrinhos válido para 2011.

Cada um dos 10 projetos selecionados receberá uma verba de R$ 25 mil para produção. O prazo para conclusão da HQ é de oito meses, prorrogado por mais três, se necessário, e a tiragem mínima é de mil exemplares.

Em contrapartida, cada contemplado deve ceder 200 exemplares do livro publicado para a Secretaria da Cultura e promover oito horas/aula de workshops ou oficinas a preços populares.

É uma ótima notícia, antecipada meses atrás pelo titular da pasta, Andrea Matarazzo. Algumas das melhores HQs nacionais publicadas nos últimos anos foram viabilizadas pelo ProAC HQ: Jambocks (Felipe Massafera e Celso Menezes), O Mistério da Mula sem Cabeça (Alex Mir, Laudo Ferreira e Omar Viñole), Fractal (Marcela Godoy e Eduardo Ferigato), Zeladores (Anderson Silva), Bando de Dois (Danilo Beyruth) e outras.

O prazo para inscrição dos projetos vai de 4 de maio a 17 de junho. Para baixar o edital, clique aqui.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Arte de Mike Deodato Jr. vira livro

A Marvel vai homenagear o artista brasileiro com uma edição de capa dura que reúne algumas de suas principais ilustrações para a editora, além de rascunhos, desenhos inéditos e depoimentos de colegas como Alex Alonso, atual editor-chefe, Mike Benson e Charlie Huston.

The Art of Mike Deodato terá textos de John Rhett Thomas e chegará às lojas especializadas dos Estados Unidos no início de julho.

Deodato é um dos mais prolíficos artistas brasileiros a trabalhar no exterior, com passagens pelas editoras independentes Malibu Comics (The Protectors) e Innovation (Beaty and the Beast, Lost in Space), Image (Glory) e DC Comics (Flash, Wonder Woman, Dark Stars) e outras.

Na Marvel, o artista já desenhou para The Avengers, Thor, Elektra, Thunderbolts, Dark Avengers e muitos outros títulos. Atualmente, trabalha com o roteirista Ed Brubaker na revista Secret Avengers.

THOR: Leia críticas de outros sites

Hoje o filme Thor estreia no Brasil.

Aqui no Papo de Quadrinho, acreditamos que informação ajuda a formar opinião.

Se você já leu e ouviu a nossa crítica sobre o filme, talvez tenha interesse em saber o que outras pessoas que o assistiram pensam.


Leia, concorde, discorde... mas não deixe de ir ao cinema. Thor vale cada centavo do ingresso:

  • Omelete

  • Melhores do Mundo

  • Judão

  • Uol

  • Revista Época

  • Revista Veja


  • Se quiser sugerir alguma outra resenha, poste nos comentários.

    quinta-feira, 28 de abril de 2011

    Papo de Quadrinho viu: Thor & Loki – Blood Brothers

    Photobucket


    Uma das ações de propaganda do filme Thor, esta animação foi lançada em março exclusivamente para plataformas digitais – iTune, XBox Live e Playstation Network – em quatro episódios semanais para download, num total de 1h10min de duração. Para sorte dos menos afortunados, caiu na Internet.

    O desenho adapta a minissérie Loki, publicada no Brasil pela Panini em duas ocasiões – minissérie em duas partes e encadernado de luxo – e tem no Deus da Trapaça seu protagonista.

    Na trama, Loki tomou o poder de Asgard e aprisionou todos seus desafetos – Odin, Balder, Sif e, claro, o poderoso Thor, para o qual ele prepara uma execução ao amanhecer. O peso da coroa e reflexões sobre sua vida fazem Loki examinar a si mesmo, seu papel na existência e a relação com o irmão adotivo – ao qual, conclui um pouco tarde demais, é mais ligado pelo amor que pelo ódio.

    A arte de Esad Ribic na HQ é uma pintura e retrata os deuses nórdicos em toda sua brutalidade medieval; os diálogos de Robert Rodi são densos e aprofundam os personagens de forma nunca vista antes.

    Todos estes elementos foram transportados para a animação Thor & Loki – Blood Brothers, literalmente. Quadros inteiros foram animados pelo estúdio Magnetic Dreams – especializado em computação gráfica – dando ao desenho uma cara de motion comics – o que, por vezes, lembra a técnica dos antigos desenhos desanimados da Marvel.

    Mas não é só isso. Há um grande número de segmentos em que o desenho de Ribic foi realmente animado, com movimentos perfeitos, suaves. A “fotografia” – se é que se pode chamar assim – é impressionante, com jogos de luz e sombras, textura e outros efeitos.

    Também os diálogos da HQ foram transportados para a trama em quase sua totalidade e, principalmente, densidade.

    Thor & Loki – Blood Brothers é diversão garantida, desenho para gente grande e uma premissa interessante para a adaptação de outras minisséries do gênero.

    quarta-feira, 27 de abril de 2011

    THOR: Crítica em áudio

    Gravada com o amigo Maurício Muniz, editor do site Antigravidade, logo após a exibição do filme.

    terça-feira, 26 de abril de 2011

    Papo de Quadrinho viu: Thor!

    A convite da Paramount, este editor assistiu ao filme numa exibição exclusiva para jornalistas. Como não foi possível evitar spoilers, continue lendo por sua conta e risco...

    Um dos maiores dilemas ao se adaptar um personagem dos quadrinhos para o cinema é: como agradar o leitor habitual – cuja opinião em tempos de Internet pode decidir o sucesso ou não de um filme – e, ao mesmo tempo, atrair os não-iniciados para a bilheteria?

    Ainda que um filme destes fosse pensado unicamente para os fãs de quadrinhos, como satisfazer os diferentes grupos que amam ou odeiam determinada fase do personagem, ainda mais um com quase cinco décadas de existência?

    Frente a este dilema, os produtores de Thor, que estreia esta sexta-feira no Brasil (uma semana antes de nos Estados Unidos), escolheram o caminho mais arriscado: não mirar num público específico para tentar atingir todos. Deu certo!

    O filme dirigido por Kenneth Branagh tem todos os elementos clássicos dos quadrinhos: Odin, Thor, Loki, Frigga, os nove reinos, a Árvore da Vida, a ponte do arco-íris, o Destruidor, os Três Guerreiros, Lady Sif, Heimdall, Jane Foster, os Gigantes do Gelo... Apenas o melhor amigo de Thor em Asgard, Balder, ficou de fora – mas não fez falta.

    O que o filme faz é misturar estes ingredientes de uma forma até então inédita, criando uma cronologia própria para o cinema. Assim como nos quadrinhos, Thor é banido para a Terra, sem poderes, a fim de aprender uma lição de humildade; diferente dos quadrinhos, ele não assume a identidade do médico manco Donald Blake nem perde a memória.

    E é justamente desta consciência do que ele tinha e do que perdeu – ilustrada magistralmente na cena em que não consegue erguer seu martelo Mjolnir – que nasce sua redenção.

    O jovem Chris Hemsworth dá conta do recado e passa bem pela transição do deus irresponsável, impulsivo e arrogante para um príncipe humilde que, agora, sabe que tem muito a aprender.

    O desenvolvimento de Loki segue a mesma linha. Como nos quadrinhos, ele é filho do rei dos Gigantes do Gelo e criado por Odin desde muito pequeno; diferente deles, o Deus da Trapaça só descobre esta verdade depois de adulto. Tom Hiddleston está excelente no papel, seja como o irmão dissimulado seja como o governante cruel.

    As cenas em Asgard são grandiosas e não têm nada de enfadonhas ou espalhafatosas. Ao contrário, completam o entendimento da trama e dão cadência ao filme. Anthony Hopkins empresta a devida majestade ao Todo-Poderoso Odin; os cenários são grandiosos e o figurino, adequado.

    Thor mistura ação e humor em boas medidas. A cena da batalha contra os Gigantes do Gelo têm tudo o que os fãs de Thor poderiam desejar: giro e arremesso do martelo, invocação de tempestade, voo, raios.

    Com tantos elementos para apresentar, a sensação que fica, ao final, é que algumas passagens poderiam ter sido mais bem desenvolvidas. A redenção de Thor é instantânea, rápida demais, e a batalha final contra Loki não aprofunda as diferenças entre a verdadeira natureza dos dois irmãos adotivos.

    Ainda assim, a história tem um roteiro bem amarrado e um ritmo que faz os 120 minutos passar sem serem notados.

    Ao buscar elementos de 50 anos de histórias para criar uma cronologia própria para o cinema, Thor acerta a mão. Pode não ser 100% fiel a nenhum período do personagem, mas ainda assim é uma história coerente, empolgante, impactante.

    Um dica para os leitores: não perca tempo assistindo à versão 3D. Com exceção dos créditos e de alguns flocos de neve que parecem cair sobre a plateia, não há nada em Thor que justifique o uso deste recurso.

    segunda-feira, 25 de abril de 2011

    sábado, 23 de abril de 2011

    Lanterna Verde: novo spot de TV

    Não acrescenta muito ao que já foi mostrado, mas amarra um pouco mais a trama.



    Pequeno Thor: paródia divertida

    Lembra-se deste brilhante comercial da Volkswagen veiculado no intervalo do Superbowl este ano?




    Agora que tal esta paródia produzida pela Marvel para divulgar o filme Thor? Para aumentar a diversão, tente encontrar as muitas referências ao universo da editora.



    Biografia de Fidel Castro em quadrinhos tenta manter o equilíbrio

    Quando divulgou o lançamento de Castro, da editora 8Inverso, este editor se comprometeu a retornar ao assunto depois de ler a obra e confirmar, ou não, se ela fazia apologia ao regime autoritário de Cuba.

    O autor Reinhard Kleist tenta manter um certo equilíbrio e distanciamento. Não à toa, escolheu a figura fictícia de um repórter fotográfico para fazer o papel de testemunha ocular e narrador dos fatos.

    Por meio de entrevistas com os rebeldes, já instalados na Sierra Maestra, Karl Mertens toma conhecimento da infância de Fidel e de como ele passou de filho de filho de latifundiário a líder do bem sucedido levante que culminou na tomada de poder em Cuba.

    A Revolução Cubana é mesmo um feito incrível e merece figurar nos livros de História. Sob o governo inconstitucional de Fugêncio Batista, a ilha havia se transformado no bordel dos Estados Unidos e da própria máfia americana às custas do sofrimento de toda a população pobre. Foi um pequeno grupo de rebeldes que transformou a desvantagem em vitória e se propôs a promover o bem estar social.

    Por isso mesmo, Castro dedica a maior parte de suas páginas a vida pregressa de Fidel, aos preparativos do levante e aos primeiros anos do novo governo.

    Foi a partir do embargo americano a Cuba, acirrado após o assassinato do presidente Kennedy, da tentativa de golpe na Baía dos Porcos e da crise dos mísseis soviéticos que o governo revolucionário alinhou-se à União Soviética e sucumbiu à tentação dos regimes autoritários: o poder corrompe, e poder absoluto corrompe de forma absoluta.

    Kleist não ignora este fato e demonstra como os próprios companheiros de Fidel na Sierra Maestra passaram a ser perseguidos, seja por sua orientação sexual seja por suas ideias liberais.

    O curioso na narrativa de Kleist é que justamente Karl, um estrangeiro, é um dos poucos de seu grupo que mantém a visão romântica da revolução e se recusa a admitir que seus ideais foram deixados de lado.

    As execuções sumárias nos primeiros meses da revolução, a propaganda ideológica, a vida precária a que a população foi submetida, tudo isso é apresentado em Castro, porém sem o mesmo destaque que os atos “heróicos” que os antecederam.

    No final, com Fidel já afastado do poder pela doença, Kleist faz uma tentativa de redimir o velho ditador ao lhe atribuir a frase dita por Simon Bolívar e que encerra a obra: “Aquele que serve a uma revolução ara o mar”.

    Pessoalmente, prefiro a frase do poeta mexicano Octavio Paz que abre a edição brasileira: “Ao assumir o poder, o revolucionário assume a injustiça do poder”.

    A obra é recomendada inclusive para que cada leitor tire suas conclusões. A pesquisa história é muito bem feita e Kleist tem ótimo domínio da narrativa gráfica, além de um traço elegante muito competente em reproduzir as características dos personagens e dos cenários.

    Castro é o terceiro título do selo 8Inverso Graphics – os outros dois são Johnny Cash – Uma Biografia e Elvis, todos de Reinhard Kleist -, tem 228 páginas e custa R$ 51.

    quinta-feira, 21 de abril de 2011

    Capas alternativas mostram evolução dos X-Men

    Photobucket


    Para divulgar a nova saga, X-Men: First to Last, durante o mês de maio a Marvel vai publicar seus principais títulos com opções de capas alternativas e envolventes trazendo imagens com as várias fases dos heróis mutantes (confira na animação acima).

    Ao todo, são 13 títulos. As ilustrações foram produzidas por Mario Alberti, Greg Tochini, Brandon Peterson, Chris Stevens, Lee Weeks e outros.

    terça-feira, 19 de abril de 2011

    Devir lança biografia de Angelo Agostini

    O artista italiano nascido em 1843 foi o precursor do quadrinho no Brasil. Desde 1984, o dia 30 de janeiro – em que foi publicada sua HQ Nhô Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte, em 1869 – é comemorado o Dia Nacional do Quadrinho.

    A biografia escrita por Gilberto Maringoni, Angelo Agostini - A Imprensa Ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910, que a Devir lança esta semana, apresenta o artista como um cronista do seu tempo, um crítico do Segundo Império e observador privilegiado da transição da monarquia para a República em nosso País.

    Multitalentoso, Agostini foi também jornalista e crítico ácido dos governantes por meio de suas publicações Revista Illustrada, Diabo Coxo, O Cabrião, O Mosquito e O Tico-Tico.

    No prefácio do livro, o escritor Flávio Aguiar compara a importância de Agostini, na caricatura, a Machado de Assis, na literatura, e a Artur Azevedo, no teatro. Muito justo.


    Com exceção do livro da tese de doutorado de Marcelo Balaban, Poeta do Lápis: Sátira e política na trajetória de Angelo Agostini no Brasil Imperial (1864-1888), publicado em formato de livro pela Editora Unicamp em 2009, esta é a primeira biografia de Angelo Agostini que este editor tem notícia.

    Angelo Agostini - A Imprensa Ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910 tem 256 páginas e preço de R$ 39,50.

    segunda-feira, 18 de abril de 2011

    Ultiverso terá novo Homem-Aranha

    No final do ano passado, a Marvel anunciou a morte do herói no Universo Ultimate – uma linha alternativa de revistas lançada em 2000.

    A saga vem sendo publicada desde fevereiro na revista Ultimate Comics Spider-Man e na minissérie Ultimate Comics Avengers vs. New Ultimates, e conduzida por dois dos principais nomes da editora, Michael Bendis e Mark Millar. A tragédia terá seu ápice na edição 160 do título do Homem-Aranha Ultimate, em junho, nos Estados Unidos.

    Esta semana, a editora divulgou a imagem promocional ao lado e anunciou o que virá a seguir: a identidade do herói aracnídeo será assumida por outro personagem do Ultiverso, que passará a vestir um novo uniforme.

    O Universo Ultimate foi criado para recontar a origem dos principais heróis Marvel e introduzir uma nova geração de leitores. Onze anos depois, a cronologia desta realidade alternativa ficou bastante complexa e, infelizmente, se deixou seduzir pelo argumento sensacionalista das mortes e ressurreições.

    quinta-feira, 14 de abril de 2011

    O filme de Tintin tem data para estrear

    “O Segredo do Licorne”, primeiro filme do herói Tintin, faz parte de uma trilogia pensada por Steven Spielberg e Peter Jackson e estreará mundialmente em 26 de outubro.

    Pouca coisa tem surgido na mídia sobre o projeto, mas a dupla de cineastas fãs do personagem já trabalha discretamente desde 2005.

    Tintin é o clássico personagem das HQs criado por por Hergé (Georges Remi) em 1929.
    O ator Jamie Bell viverá Tintin e Andy Serkis será o Capitão Archibald Haddock.

    A espectativa é grande por parte dos fãs, embora muitos torçam o nariz por conta do projeto ser realizado em computação gráfica e não como filme live action.

    Para quem não sabia, Tintin já teve dois filmes rodados na década de 1960: Tintin et les oranges bleues (Tintin e as Laranjas Azuis) e Tintin et le mystère de la Toison d’Or (Tintin e o Mistério do Tosão de Ouro).
    O resultado ficou interessante, pelo menos na caracterização, como vemos no caso do ator Jean-Pierre Talbot. Vale para matar a curiosidade:


    Particularmente este editor, como grande fã do personagem, está ansioso para ver o trabalho final e aposta que o trabalho da Spielberg e Jackson tenha êxito

    O belo site oficial do personagem com todas as informações sobre o herói merece uma visita: http://www.tintin.com/