Militante do quadrinho nacional, fundador da CQB (Central de Quadrinhos Brasileiros) junto com Marconi Lapada e Emolina, e colaborador da revista Mundo dos Super-Heróis, Rod Gonzalez acaba de publicar seu personagem Blenq pela editora Júpiter II.
Esta semana, Rod responde as 5 Perguntas do Papo de Quadrinho:
1) A questão do meio-ambiente, apesar de estar em alta na mídia, não é comum nos quadrinhos. Por que você fez esta opção ao criar as histórias de Blenq e Luã?
Não foi planejado e sim natural, já que a dupla de super-heróis Blenq e Luã vivem na floresta Amazônica. Vi o trabalho da Verinha pela preservação do bicho-preguiça na televisão e achei que era muito bom. Quis ajudar de alguma forma e a HQ foi a maneira que encontrei. Inclusive a Verinha passa por muitas dificuldades na sua luta pra salvar o bicho-preguiça porque para conseguir fazer isso ela tem que lutar também pela preservação da Mata Atlântica (o habitat natural dos bichos-preguiça), o que esbarra nos interesses dos poderosos empresários que plantam eucaliptos e causa muita luta. Quem puder ajudar a Verinha entre em contato com ela; toda ajuda é bem-vinda: Verinha da Matinha (verinha@ceplac.gov.br).
2) Na sua opinião, quais são os maiores entraves para a consolidação do quadrinho brasileiro de super-heróis no mercado?
Acho que é o próprio autor de quadrinho brasileiro, que não se esforça muito. Geralmente os quadrinhos ficam em segundo plano devido às grandes dificuldades que existem para se ganhar dinheiro com isso (isso vale pra mim também). Existem outros fatores externos, mas eu acredito na capacidade do ser humano, então acho que todas as barreiras podem ser vencidas com estudo, persistência e ousadia.
3) Como a CQB atua na promoção da HQ Nacional?
A CQB divulga todos os quadrinhos que já foram produzidos no Brasil e seus autores para um grande público através da internet. Defendemos o quadrinho nacional de maneira ímpar, preenchendo uma lacuna que estava faltando. Sempre foi comum no meio de quadrinhos defensores desse ou daquele tipo de HQ ou ainda dessa ou daquela editora ou autor estrangeiros. Faltava quem defendesse da mesma maneira o quadrinho brasileiro e é esse o difícil papel exercido pela CQB. Mas acredito que mesmo entre os que não concordam com o teor das idéias apresentadas, nossa função foi exercida: estimulamos o debate e promovemos a valorização e o conhecimento da cultura de HQ nacional.
4) Nos últimos anos, surgiram várias adaptações de obras literárias ou temas históricos para os quadrinhos, feitas por brasileiros sob encomenda de grandes editoras (História do Brasil em Quadrinhos, Dom Quixote, O Alienista, Revolta de Canudos...). Você acredita que este seja um caminho para a profissionalização do quadrinho nacional?
Acho que sim, que é um nicho do mercado de quadrinhos e os autores de quadrinhos brasileiros tem que estar atuantes em todos os que existem. É claro que não é o único caminho, mas é um deles que, somado aos demais, tornará o mercado maior e com mais possibilidades.
5) Você vislumbra um cenário em que seja possível HQs estrangeiras e brasileiras conviverem lado a lado nas bancas de jornais e disputarem a atenção do leitor em pé de igualdade?
Eu sei que isso vai acontecer. Cedo ou tarde.
Quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho do Rod e da CQB, é só clicar aqui.
Esta semana, Rod responde as 5 Perguntas do Papo de Quadrinho:
1) A questão do meio-ambiente, apesar de estar em alta na mídia, não é comum nos quadrinhos. Por que você fez esta opção ao criar as histórias de Blenq e Luã?
Não foi planejado e sim natural, já que a dupla de super-heróis Blenq e Luã vivem na floresta Amazônica. Vi o trabalho da Verinha pela preservação do bicho-preguiça na televisão e achei que era muito bom. Quis ajudar de alguma forma e a HQ foi a maneira que encontrei. Inclusive a Verinha passa por muitas dificuldades na sua luta pra salvar o bicho-preguiça porque para conseguir fazer isso ela tem que lutar também pela preservação da Mata Atlântica (o habitat natural dos bichos-preguiça), o que esbarra nos interesses dos poderosos empresários que plantam eucaliptos e causa muita luta. Quem puder ajudar a Verinha entre em contato com ela; toda ajuda é bem-vinda: Verinha da Matinha (verinha@ceplac.gov.br).
2) Na sua opinião, quais são os maiores entraves para a consolidação do quadrinho brasileiro de super-heróis no mercado?
Acho que é o próprio autor de quadrinho brasileiro, que não se esforça muito. Geralmente os quadrinhos ficam em segundo plano devido às grandes dificuldades que existem para se ganhar dinheiro com isso (isso vale pra mim também). Existem outros fatores externos, mas eu acredito na capacidade do ser humano, então acho que todas as barreiras podem ser vencidas com estudo, persistência e ousadia.
3) Como a CQB atua na promoção da HQ Nacional?
A CQB divulga todos os quadrinhos que já foram produzidos no Brasil e seus autores para um grande público através da internet. Defendemos o quadrinho nacional de maneira ímpar, preenchendo uma lacuna que estava faltando. Sempre foi comum no meio de quadrinhos defensores desse ou daquele tipo de HQ ou ainda dessa ou daquela editora ou autor estrangeiros. Faltava quem defendesse da mesma maneira o quadrinho brasileiro e é esse o difícil papel exercido pela CQB. Mas acredito que mesmo entre os que não concordam com o teor das idéias apresentadas, nossa função foi exercida: estimulamos o debate e promovemos a valorização e o conhecimento da cultura de HQ nacional.
4) Nos últimos anos, surgiram várias adaptações de obras literárias ou temas históricos para os quadrinhos, feitas por brasileiros sob encomenda de grandes editoras (História do Brasil em Quadrinhos, Dom Quixote, O Alienista, Revolta de Canudos...). Você acredita que este seja um caminho para a profissionalização do quadrinho nacional?
Acho que sim, que é um nicho do mercado de quadrinhos e os autores de quadrinhos brasileiros tem que estar atuantes em todos os que existem. É claro que não é o único caminho, mas é um deles que, somado aos demais, tornará o mercado maior e com mais possibilidades.
5) Você vislumbra um cenário em que seja possível HQs estrangeiras e brasileiras conviverem lado a lado nas bancas de jornais e disputarem a atenção do leitor em pé de igualdade?
Eu sei que isso vai acontecer. Cedo ou tarde.
Quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho do Rod e da CQB, é só clicar aqui.
13 comentários:
Blenq é a decadência do quadrinho nacional, parem de ficar divulgando o lixo que ele faz, por favor...
Caro Anônimo,
Vc tem algum trabalho publicado para eu divulgar? Vc tem algum trabalho consistente com HQ para eu entrevistá-lo? Se tiver, fique à vontade para me contar. Prometo dar a devida atenção.
Anônimo sabe qual é o problema?
Gênio "incompreendido" é o que mais tem no mundo.
Faço minhas as palavras do Jota. Gostaria muito de ver um trabalho nacional autoral de qualidade, feito por pessoas que não tem vergonha de assinar o próprio nome.
Até lá, acho importante divulgar quem trabalha e quer evoluir.
Abs!
T§
Anônimo é mais legal, nomes pra que, né? :)
Não tenho e nem quero ter a ambição de desenhar, deixo essa tarefa para aqueles que sabem e que fazem bem feito. Só acho lamentável alguem como esse tal de Rod fazer um treco medonho desses e se dizer desenhista.
Gênio "incompreendido" e panelinha é o que mais tem nesse mundo... reparem que só a tchurminha "colaboradora" da revista dos Super Heróis é que falam bem das "pérolas" que esse Rod faz.
Sigam o link, e divirtam-se: http://www.baudejogos.net/colunas.php?id=44
Anônimo,
Se, como vc diz, só a turma de colaboradores da MSH elogia - sem deixar de apontar os problemas - o trabalho do Rod, tem uma outra turma que mete o pau SÓ PORQUE é do Rod, sem nem ter folheado a HQ.
A questão é que o quadrinho nacional merece e precisa de todo o apoio possível, sem puxa-saquismo, sem passar a mão na cabeça.
Este espaço está garantido aqui no Papo de Quadrinho para você e qquer outro autor nacional que tenha a coragem de se aventurar a publicar algo.
Quanto ao link, Anônimo, já conhecia este texto. E não preciso concordar com a opinião do Rod para dar espaço ao seu trabalho.
Volte sempre!
Ops! Quase ia deixando passar. Rod não é desenhista, pelo menos não na HQ Blenq #1. Ele é roteirista de uma história e co-roteirista de outra. E, se vc leu minha resenha da revista, viu que aponto a arte como um dos pontos que precisam evoluir.
Nomes existem para que as pessoas sejam lembradas e até ganhem crédito. "Anonimos" são basicamente massa de manobra.
Se tu não "ambição" nenhuma, posso te dar uma sugestão?
Não perca seu tempo com críticas vazias. Se o tarbalho é ruim mas tu quer reclamar, seja objetivo, claro e ajude o Rod ou quem quer que seja o alvo da crítica, a melhorar.
Por fim, que eu me lembre, um blog está aberto ao mundo, não temos apenas aos colaboradores da Revista comentando aqui. O blog divulga e dá espaço para quem trabalha e quer evoluir. Isso está longe que de ser uma panela.
Do contrário seu comentário (vazio) sequer seria liberado. São 7 comentários aqui que não acrescentaram nada até agora.
Pense nisso. Ou não.
Ô, Jota, divulga meu trampo aí, então!
http://mamaosubmundo.blogspot.com/2009/01/mais-um-preview-de-val-3.html
Eu tenho coragem! =)
Vc tem mesmo!...rs
Já guardei o link; prometo olhar com carinho e voltamos a falar.
Abs!
Submundo Mamão?
Esse cara fala um monte de coisa nada a ver. O mercado está em retração até para quem já é consagrado, que derá esse pessoal que não sabe nem desenhar direito. Faça-me o favor.
Bom, já que entrei aqui por acaso, e vi a possibilidade de divulgar meus trabalhos egocêntricos, autísticos e quadrinhísticos, segue o link para meu bloguinho
http://almadeaco.blogspot.com
Boa diversão a todos que se aventurarem (certamente EU me diverti muito postando minhas antigas pretensões!)
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