quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

DataTársis informa: Quem não gosta de Alan Moore não gosta de Quadrinhos

Por Társis Salvatore

As vésperas da adaptação para o cinema do maior gibi de heróis já produzido – Watchmen - ainda me espanto com um pequeno número de nerds que reclama acintosamente do grande mago de Northampton.

Mesmo sendo uma clássica minoria, vou buscando entender por que essa voz desafinada ressoa contra um quadrinhista cujo trabalho é reverenciado pela maioria da crítica e do público leitor.

Bronca vazia
Antes de mais nada, ninguém é obrigado a gostar de um trabalho; cada um consome o que quiser. Mas tentar diminuir a obra de Moore? Baseado em quê? Seriam seus textos muito difíceis para a compreensão dos nerds menos conjurados ou apenas problemas ideológicos, fora do campo das HQs?

Quando Moore se tornou conhecido do grande mercado norte-americano ao trabalhar com o Monstro do Pântano, não parou mais de produzir grande histórias e praticamente fundou o gênero adulto dos quadrinhos de heróis, que basicamente existia em revistas européias.

Até então, quadrinhos eram vistos como coisa de criança, leitura de segunda classe, salvo exceções. Os quadrinhos adultos estavam no underground, passando ao largo dos super-heróis.

Não me recordo, na extensa bibliografia de Moore, de ter lido uma história realmente ruim. Ao contrário, a lista de obras fundamentais é extensa: Miracleman, Monstro do Pântano, A Piada Mortal, V de Vingança, Do Inferno, Watchmen... só para citar o que me lembro de cabeça.

Muitas delas passam, obrigatoriamente, pelos quadrinhos de super-heróis e trabalham com personagens icônicos. Os heróis perderam a inocência, para o desespero dos nerds infantilóides.

Porque o ranço?
Além da inveja e da dor de cotovelo natural dos incapazes, outros desavisados confundem a obra com o criador.

Alan Moore é um contraventor, um polemista, um estranho, um iconoclasta.

Não apenas no sentido literário. Declarado usuário de drogas leves, foi expulso da escola por passar drogas a outros alunos. É estudioso do ocultismo, viveu um triângulo amoroso durante anos e foi um feroz crítico do partido conservador inglês nos anos 80.

É avesso a computadores, passa horas bebendo em um pub, conversando, criando, despreocupadamente. Só por essas linhas já dá uma “invejinha”, não é? Definitivamente, sua biografia não remete a um sujeito comum.

Pegadinha da DC
Além do gênio incomum e do temperamento complexo, Moore pegou asco pelo mercado norte-americano quando afirmou – com justa razão - que suas criações lhe haviam sido roubadas, já que uma pequena trapaça contratual permitiu que diversos de seus personagens, como Watchmen e V de Vingança, nunca mais viessem para suas mãos.

Em entrevista para a revista brasileira Trip foi categórico ao afirmar: “(...) Eu estou simplesmente tão cansado, tão doente com a indústria de quadrinhos norte-americana e com o jeito com que eles tratam os criadores... Esse povo, você precisa entender isso, eles não têm talento algum. Eles não têm nenhum talento criativo. Eles tratam os autores como gado. É uma relação parasítica. O jeito como lidam com os escritores e os desenhistas... Terrível. São como parasitas em cima do talento dos criadores. Isso foi algo com que lidei durante muito tempo, em diferentes níveis, na minha carreira”.

Ainda assim, essa ruptura não o impediu de continuar produzindo uma extensa obra de valor, com quadrinhos como Tom Strong, Top Ten e Promethea, só para citar outros.

Alan Moore é um autor tão importante que é impossível olhar os quadrinhos contemporâneos sem se debruçar sobre sua obra. Aposto que todos que curtem grandes histórias envolvendo figuras heróicas devem ter lido, em algum momento, alguma grande história escrita por ele, mesmo que não saibam.

Não adianta fazer beicinho e rebolar. Gostar ou não desse homem excêntrico e cricri não é razão para desmerecer suas criações. Do mesmo modo, para gostar do trabalho de Alan Moore não é necessário morrer de amor por ele.

Para gostar da obra de Moore é necessário apenas compreensão e bom gosto.

E quem não se convencer que faça melhor.

Nota do Editor: as opiniões dos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião deste blog ou de seu editor.

32 comentários:

Anônimo disse...

Jota, deixa de ser bundão, tá querendo fazer média com os perdedores de plantão? rsrs... Pode admitir que vc acha a mesma coisa que eu quando o assunto é Alan Moore. rsrs...

Abraço!

Jota Silvestre disse...

Vc sabe que não é verdade. Não sou tão radical quanto você neste e em outros temas...

Gabi disse...

Não concordo totalmente com artigo. Na verdade, pra mim tanto faz o que o autor da obra faz com a própria vida, contanto que continue a beneficiar (ou não) a humanidade com sua obra. Simples assim.

Eu sou muito na minha e não julgo a vida de ninguém, porque ODEIO bedelho alheio na minha própria rssr.

Acho que o título foi radical demais, mas sei que você fez isso para chamar a atenção.

No mais, eu te admiro simplesmente por ter tiro coragem de abordar o assunto. Gosto de gente assim.

Quer casar comigo? rsrs

te amo

G.

Anônimo disse...

Concordo com Társis. Não interessa a vida do Alan Moore e sim o que ele escreveu e contribuiu com as HQs. Falow

Anônimo disse...

Jota eu não sou radical, estou apenas mexendo no pequenino vespeiro de idéias retrógradas e preconceituosas que tu conhece bem. Um bom tapa na cara ajuda a abrir os olhos. Ou não.. :-)

Gabi, TE AMO. Simples assim.

Marco, eu faço distinção entre a obra e o autor, sempre.

Borges era racista, Disney era um pervertido sexual, Dali era um louco (mesmo), Van Gogh era doente mental.. a lista de gênios problemáticos é imensa, mas todos eles deixaram uma obra fundamental nas artes. E HQ é uma arte.

Abs!

Anônimo disse...

Não achei o texto radical, mas tem gente que vai se ofender porque é sem noção mesmo. Eu não gosto do Alan Moore. Do cara em si, entende? Acho o cara um pulha, deve ser tipo tizinho chato, mó visual de digão, o cara deve feder. Só que as histórias deles são do caralho! Claro que tem outros caras fudidos, quem não gosta do Will Eisner?

Só que pode ver, tem coisa mais fantástica que V de Vingança? Só tem um tipo de maluco que não curte V de Vingança, que é ocara que ainda não leu.

valeu Jota, muito louco esse Blog.

Anônimo disse...

Társis, se pegou pesado com os nerdys bundinha. Não é por ai, os quadrinhos do Alan Moore são muito bons mas tem outros feras.

E depois o barbudão criou o Watchmen, uma das HQ`s mais importantes de todos os tempos, que revolucionou o modo de se fazer quadrinhos. Foda que ele mesmo e outros manés vão boicotar o filme.

[ ]

Anônimo disse...

Porra, alguém deixa de gostar de alguma banda de rock porque o vocalista se entope de pó? Ou porque passa a adotar a misantropia como causa de vida? Claro que não pô!

Concordo quando, nas artes, dizem que o que vale é a obra, não o autor. Belo artigo de opinião.

Anônimo disse...

O Alan Moore é mo louco. E os executivos da DC exploram ele até o talo. Tem neguinho que tem raiva porque o cara é muito louco e escreve altas histórias.

Anônimo disse...

ahaha. Quando comecei a ler, achei que fosse aquela gritaria radical, dai me lembrei das pérolas que os caras dizem para meter o pau no Alan Moore sem razão e conclui que o texto é meio que para esses tiozinhos, o que faz sentido. Assino em baixo, mano.

Gostei do Blog Papo de Quadrinhos, Társis. Voltarei noutras vezes, blz?

Anônimo disse...

Well, ótimo texto. Também não sou partidária de julgar a obra pela pessoa, ou misturar o autor, o artista com a vida real, se ela comedor, opa, melhor, mas a fotenha dele me deu medo! E olha que para me assustar é difícil, rsrs. Brincadeirinha...

Não manjo de quadrinhos o suficiente, para dizer mais da obra do Capitão Cavernoso, mas, fiquei com vontade de ler. Quando for na sua casa, vou querer dar uma olhada, em Watchmen.

V de Vingança, é um dos meus filmes favoritos e li um pouco da hq há muito tempo.

Bj outro tchau!

Anônimo disse...

Vamos ser sinceros? Não tem nem o que discutir, Alan Moore é o melhor roteirista de quadrinhos dos últimos anos, é fato. O título deve ter sido para chamar a atenção, mas não está errado.

Falando nisso, a Loja dos Heróis já tem reservas para - Watchmen - Definitivo série limitada - Editora Panini - R$120,00
- Watchmen - Os bastidores de Watchmen - Livro - Editora Aleph R$124,00

Dei a dica.

Anônimo disse...

Mas em se tratando de arte, gosto pessoal é meio irrelevante.
Arte é arte, gostando dela ou não, isso não interfere no seu valor artístico.

Arte não se discute, se lamenta.

E o Moore é um artista, um dos maiores do seu tempo em seu segmento.

Quem tem medo do Alan Moore?
Ele vai soprar e soprar, e sua casa derrubar.

Anônimo disse...

O Alan Moore é muito louco mesmo. Antes eu acha o tipo mais chato dos quadrinhos, metido, cheio de marra, mas depois que descobri a sacanagem que fizeram com ele, foi foda, eu ficaria emputecido se fosse comigo.

Agora vamos ver o filme Watchem se vai ficar legal mesmo ou vão cagar na história, que é nota 10.

Nós vamos ver, o Alan Moore com certeza não vai kkkkkkkk

Anônimo disse...

Carlos, o filme de Watchmen deve ser sensacional, tudo que vi até agora aponta para isso. E detalhe, o nome do Moore não é citado, diz apenas que é "baseado na obra de David Gibbons".

E sim, o cara é muito louco, mas ao contrário de muito de seus criticos (legítimos perdedores), ele tem cacife e inteligência para isso.

Ser estrela é para quem pode. A crítica (vazia) passa, a obra atemporal fica.

;-)

Abraço!

Anônimo disse...

AHahaha! Alguns nerdy tem inveja mesmo do barbudão. To vendo que os caras enchem o painel de bullshit só que nenhum é macho de comentar aqui, só tem uma negada a favor dele. Já percebeu Jota? Muita gente não entende como um cara podrão daquele escreve tão bem. Eu mesmo não entendo.

Bom, o negócio é relaxar e gozar. Não basta ser limpinho, tem que ter talento. E quem não sabe fazer "faz beicinho e rebola" AHahahaha!

Anônimo disse...

"Quem não gosta de Alan Moore não gosta de Quadrinhos" É clichê, mas é verdade.

Anônimo disse...

O Alan Moore não foi o único responsável por trazer temáticas adultas aos gibis, mas dai a mesnosprezar a obra dele é coitadisse.

Anônimo disse...

Difícil imaginar como os quadrinhos seriam hoje sem Alan Moore.

Simplesmente um gênio.

Anônimo disse...

Marco, o "bullshit" é um medidor de coitadisse. Infelizmente estamos repletos de "machões" de internet que não tem coragem sequer de xcar uma opinião contra um simples e singelo artigo.

Stanislaw, é clichê, mas é verdade!

Hal Jordan, aqui? Que honra!
Eu não disse que ele foi O responsável, na verdade houve outros autores que tb troxeram uma temática mais adulta às HQs de heróis. Mas a vinda de um número grande de escritores ingleses encabeçados por Moore, certamente é um marco nessa mudança conceitual. Só não vê quem não quer.

Fardan, um prazer vê-lo nesse espaço. Concordo! Eu tb não consigo imaginar como os quadrinhos seriam hoje sem ele e nem como alguns tem coragem de desprezá-lo. Mas enfim, cada um consome o que merece.

Abraço a todos, espero que visitem sempre esse espaço!

Anônimo disse...

Ai, guri, viu o que tal Lapada escreveu para atacar o teu artigo?

Deu pena do amargo. Da próxima vez tu podia chamar pelo menos um cara decente. Algo me diz que tu liberou esse anormal de proósito, só para ele se queimar.

Buenas, parabéns teu pelo Blog.

[]s

Alter

Anônimo disse...

Alter, bem-vindo aqui meu velho!

Na verdade, não atacou meu artigo, porque eu não considero uma réplica. Enfim, não é só peixe que morre pela boca.

Espero que tu volte outras vezes.

Abraço!

Anônimo disse...

Quem não gosta de Alan Moore não gosta de HQ. Simples e bem colocado. Que vá ler Turma da Mônica e Ziraldo. Vlw!

Anônimo disse...

Calma Spit, vamos com calma, sem misturar os canais. Ziraldo e Maurício de Sousa são excelentes, cada um no seu quadrado :D

Abs!

Bira disse...

Eu gosto pacas do trabalho do Moore. E das coisas que ele fala.
O cara é um proletário inglês que achava que só existiam os pobres e a rainha da Inglaterra. Mindscape é um filme muito ducacete e mostra que o cara manja das coisas. Fazer o quê?
Sentar e ler a obra do cara, uai!
Bom texto, Tarsis, um pouco radical, mas quem não é?
HAuahuahuahuahuhauhauhauha

Anônimo disse...

Grande Bira, me sinto honrado pela teu comentário!

Olha, será que o meu humilde artigo é mais radical do que aquelse ques pixam o Bruxo inglês? Tenho mais uma batelada de informações que vou dividir com vcs:

VOCÊS SABIAM...?
Especial Alan Moore


1 - Que quem batizou o universo marvel oficial de Terra 616 foi Alan Moore no seu único trabalho pra editora, a série do Capitão Bretanha? Lá ele criou o conceito de haver um Capitão Bretanha em cada realidade, de Merlin ser uma entidade multidimensional guardião desse omniverso, criou a personagem Roma (que os fãs de X-Men conhecem muito bem), criou Jammie Bradock (outro conhecido dos X-fãs), criou a Crazy Gang (quem leu Excalibur sabe de quem estou falando) e junto com Alan Davis foi responsável pelo novo visual do Capitão, que passou a usar uma armadura parecida com a que usa até os dias de hoje.

2 - Foi Alan Moore que criou o personagem John Constantine, já que os desenhistas Stephen Bissete e John Totlebben insistiam em colocar o Sting numa história do Monstro do Pântano, Moore então tinha que dar nome, personalidade e função para o "Sting".

3 - Monstro do Pântano que estava pra ser cancelada se tornou um sucesso na DC Comics, a ponto de dar duas crias: a revista Hellblazer (com John Constantine) e Sandman. Essas três foram a base para a criação do selo Vertigo, nos anos 90.

4 - Quando Neil Gaiman decidiu que não queria mais ser jornalista, mas escritor em tempo integral, procurou Alan Moore com que tinha feito amizade após algumas entrevistas, para pedir alguns conselhos de como escrever. Os roteiros de Gaiman tem um método muito parecido com os de Alan: descritivos e extensos. Eles são amigos até hoje.

5 - Foi Alan Moore que aleijou Barbara Gordon, a Batmoça, colocando-a no caminho que hoje a transformou na Oráculo.

6 - O personagem SODAM YAT, o atual ION, foi criado por Alan Moore numa história curta na revista CONTOS DA TROPA DOS LANTERNAS VERDES. Nesta história, Abin Sur escuta uma profecia sombria por seres malignos. Ali, Yat é mencionado pela primeira vez como "O Lanterna Verde Supremo", bem como os assassinos do Lóbulo Branco também, e um evento que seria conhecido como "A Noite mais Densa", quando todos os inimigos da Tropa se reuniriam pra acabar com eles...

7 - Alan Moore também é o criador de MOGO, o planeta lanterna verde, e do caçador de cabeças Borugar, também numa história curta publicada na revista GREEN LANTERN.

8 - O último projeto de Alan para a DC seria uma mini-série chamada "Crepúsculo dos Heróis". O enredo desta série é apontado como a principal influência de O REINO DO AMANHÃ. Dizem as más linguas que Mark Waid aproveitou o plot que estava nas mãos dos editores da DC, e mudou o suficiente pra que Alan não pudesse reclamar alguma coisa sobre plágio.

9 - WATCHMEN foi a única obra de quadrinhos a ganhar os prêmios Hugo & Nebula, os principais do gênero da ficção científica, até então premiavam apenas obras em prosa (novelas,contos e romances).

10 - ALAN MOORE já ganhou NOVE estatuetas de MELHOR ESCRITOR do Eisner Awards, o mais importante prêmio de quadrinhos nos EUA.

11 - ALAN MOORE ganhou DEZ estatuetas do EAGLE AWARDS, o principal prêmio de quadrinhos na Inglaterra (que também vota em obras americanas).

12 - ALAN MOORE ganhou seis vezes o HARVEY AWARDS - que poderia ser considerado o Globo de Ouro dos quadrinhos norte-americanos.

13 - Sua HQ, MIRACLEMAN, sobre um superherói que decide interferir no mundo para salvar a humanidade de si mesma é provavelmente a maior influência para AUTHORITY, que por sua vez influênciou HQs como THE ULTIMATES e SUPREME POWER, pela Marvel.

14 - Enquanto o Superman era elétrico e azul nos anos 90, Alan escreveu SUPREME, que é considerada uma ode ao verdadeiro Superman e uma espécie de crítica ao que a DC Comics estava fazendo ao personagem. Tanto é que a partir de 1999, os autores do Super começaram a trazer de volta os conceitos míticos e icônicos do herói, que haviam sido abandonados na sua reformulação.

15 - WATCHMEN é a única obra em quadrinhos a entrar na lista de 100 LIVROS ESSENCIAIS de faculdades de literatura na Inglaterra.

16 - Sua hq "O que aconteceu com o Homem de Aço?" ganhou uma votação entre internautas como a melhor história do Superman de todos os tempos.

17 - Alan já foi vocalista de uma banda chamada "Sinister Ducks", e é grande amigo do guitarrista da extinta banda Bauhaus, David J. Quem não conhece Bauhaus, não gosta de Rock!!! ahahahahah (calma, é brincadeira)

18 - O trabalho atual de Alan Moore é o romance "Jerusalem", e segundo o autor já passou das 900 páginas!

19 - Já foram adaptados pro cinema quatro de seus trabalhos: DO INFERNO, A LIGA EXTRAORDINÁRIA, V DE VINGANÇA e agora WATCHMEN. Ele também criou o personagem JOHN CONSTANTINE, do filme com Keanu Reeves. Ele vendeu os direitos de Do Inferno e A Liga Extraordinária de bom grado, mas após o resultado dos filmes se tornou desgostoso com Hollywood (as adaptações não tem NADA a ver com as histórias originais). Depois disso pediu para que seu nome fosse retirado dos créditos e passou a recusar o dinheiro dos royaltes dos filmes posteriores: Constatine, V de Vingança e Watchmen.

20 - Existe uma petição na Inglaterra para que Alan Moore ganhe a principal medalha dada as grandes personalidades do país. Alan, que é crítico do governo inglês e da realeza, não se manifestou sobre a campanha.

Pois é...

Velho da Montanha disse...

Tb escrevi sobre isso aki :

http://mauro-tavares.blogspot.com/

Velho da Montanha disse...

tb escrevi sobre isso aki :

http://mauro-tavares.blogspot.com/

Anônimo disse...

Acabei de ver Watchmen, do caralho!
Um tremendo filme, adaptação fudida! Tá certo, Társis. Quem não gosta do Alan Moore não pode gostar de quadrinhos. Pelo menos, não de quadrinho de qualidade.

[ ]s
João Batista

Anônimo disse...

TÁ CERTO MANO. ALAN MOORE É O MELHOR, OS OUTROS ESCRITORES TÃO UM DEGRAU ABAIXO DO CARA!

Jim disse...

Não é meio radical dizer que quem não gosta de Moore não gosta de HQ? Concordo quando diz que ele revolucionou a forma de se criar quadrinhos (e ainda acredito que ele transcedeu o termo "hq" da forma que conhecemos) Watchmen, V, Piada Mortal e Liga Extraordinária estão entre minhas HQs favoritas e eu até gosto da polêmica em torno do cara e acho que ele tem razão por se zangar com a DC, apesar de ser louco. Mas nem todo mundo é obrigado a gostar (Eu não gosto de Do Inferno, por exemplo) e dizer que isso se deve a falta de inteligência ou de entendimento da obra é ser radical e é um argumento tão válido quanto "Não gosto do Alan Moore porque ele é barbudo". Sei que o que te irritou foi a falta de argumentos do pessoal que odeia e aposto que eles não gostam dos quadrinhos por não gostarem do Moore em pessoa, mas até aí é opção deles. Sem stress.

Tarsis Salvatore disse...

Sem stress, Jim.

Veja, não me irrito porque uma dúzia em milhões não gostam do trabalho do Moore, porque tem todo direito de não gostar.

Me irrito porque MEIA dúzia em milhões não gostam dele e se acham no direito de falar mal de seu trabalho.

Gostar ou não gostar é uma questão pessoal, depressiar quem é bom, é BURRICE, ou inveja.

Vou te dar um exemplo. Não gosto do São Paulo FC pq sou gremista. Agora, dá para negar que o São Paulo é tricampeão da Libertadores e é um time campeão e de tradição?

Não adianta chamar os caras de BAMBI, isso é inveja. Tem é que jogar melhor e superar seus títulos. Não adianta dizer que o Alan Moore é drogado e pilhento, tem que escrever melhor e produzir uma obra mais relevante para os quadrinhos. Entende meu ponto de vista?

Abraço grande!



Esse é o raciocínio.