De todos os especiais que a Panini programou para pegar rabeira na estréia do filme X-Men Origins: Wolverine, o encadernado Eu, Wolverine é, de longe, o melhor.
Se o mutante canadense goza de tanta popularidade nos dias de hoje, isto se deve, em grande parte, a esta minissérie produzida por Chris Claremont (roteiro) e Frank Miller (desenhos) em 1982.
É verdade que o personagem já vinha se destacando antes disso nas histórias dos X-Men escritas pelo próprio Claremont - era o auge do arco da Ninhada, um dos melhores da revista Uncanny X-Men até então.
No entanto, foi a partir desta mini que Wolverine ganhou uma profundidade e humanidade até então nunca exploradas. Se depois disso os roteiristas exacerbaram estas qualidades e transformaram o mutante no maior "arroz de festa" da Marvel, isso é outro problema!
Em Eu, Wolverine, o x-man viaja ao Japão atrás de sua amada Mariko Yashida, que fora obrigada a se casar com outro homem por dever de família. Chegando lá, ele é humilhado pelo pai de Mariko e enredado numa trama que quase lhe custa a vida. É a verdadeira jornada do herói, em que o personagem é retirado de sua zona de conforto e retorna transformado.
Tudo bem que esta pode ser considerada a fase áurea de Chris Claremont (Deus Ama, o Homem Mata é do mesmo ano), mas é evidente a participação de Miller no roteiro. Por outro lado, todos sabemos que como desenhista, Frank Miller é um ótimo roteirista. Nessa mini, porém, suas limitações artísticas foram corrigidas pela competente arte-final de Josef Rubinstein.
No final, o que fica são os enquandramentos inusitados, a narrativa fluida, o uso das silhuetas e as cenas de luta coreografadas - antecipando o que Miller faria pouco tempo depois em Ronin.
Eu, Wolverine chegou ao Brasil pela Ed. Abril em 1987 numa minissérie em quatro partes, ainda em formatinho e papel jornal. O lançamento da Panini resgata a importância desta HQ ao lhe dar o devido tratamento: formato americano, papel especial e capa dura. O encadernado traz, ainda, o desfecho da história - publicado originalmente na revista Uncanny X-Men #172 e 173 - com desenhos de Paul Smith.
Vale o investimento de R$ 26,90 de olhos fechados.
Se o mutante canadense goza de tanta popularidade nos dias de hoje, isto se deve, em grande parte, a esta minissérie produzida por Chris Claremont (roteiro) e Frank Miller (desenhos) em 1982.
É verdade que o personagem já vinha se destacando antes disso nas histórias dos X-Men escritas pelo próprio Claremont - era o auge do arco da Ninhada, um dos melhores da revista Uncanny X-Men até então.
No entanto, foi a partir desta mini que Wolverine ganhou uma profundidade e humanidade até então nunca exploradas. Se depois disso os roteiristas exacerbaram estas qualidades e transformaram o mutante no maior "arroz de festa" da Marvel, isso é outro problema!
Em Eu, Wolverine, o x-man viaja ao Japão atrás de sua amada Mariko Yashida, que fora obrigada a se casar com outro homem por dever de família. Chegando lá, ele é humilhado pelo pai de Mariko e enredado numa trama que quase lhe custa a vida. É a verdadeira jornada do herói, em que o personagem é retirado de sua zona de conforto e retorna transformado.
Tudo bem que esta pode ser considerada a fase áurea de Chris Claremont (Deus Ama, o Homem Mata é do mesmo ano), mas é evidente a participação de Miller no roteiro. Por outro lado, todos sabemos que como desenhista, Frank Miller é um ótimo roteirista. Nessa mini, porém, suas limitações artísticas foram corrigidas pela competente arte-final de Josef Rubinstein.
No final, o que fica são os enquandramentos inusitados, a narrativa fluida, o uso das silhuetas e as cenas de luta coreografadas - antecipando o que Miller faria pouco tempo depois em Ronin.
Eu, Wolverine chegou ao Brasil pela Ed. Abril em 1987 numa minissérie em quatro partes, ainda em formatinho e papel jornal. O lançamento da Panini resgata a importância desta HQ ao lhe dar o devido tratamento: formato americano, papel especial e capa dura. O encadernado traz, ainda, o desfecho da história - publicado originalmente na revista Uncanny X-Men #172 e 173 - com desenhos de Paul Smith.
Vale o investimento de R$ 26,90 de olhos fechados.
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