Mostrando postagens com marcador Frank Miller. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Frank Miller. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vale o investimento: Eu, Wolverine

De todos os especiais que a Panini programou para pegar rabeira na estréia do filme X-Men Origins: Wolverine, o encadernado Eu, Wolverine é, de longe, o melhor.

Se o mutante canadense goza de tanta popularidade nos dias de hoje, isto se deve, em grande parte, a esta minissérie produzida por Chris Claremont (roteiro) e Frank Miller (desenhos) em 1982.

É verdade que o personagem já vinha se destacando antes disso nas histórias dos X-Men escritas pelo próprio Claremont - era o auge do arco da Ninhada, um dos melhores da revista Uncanny X-Men até então.

No entanto, foi a partir desta mini que Wolverine ganhou uma profundidade e humanidade até então nunca exploradas. Se depois disso os roteiristas exacerbaram estas qualidades e transformaram o mutante no maior "arroz de festa" da Marvel, isso é outro problema!

Em Eu, Wolverine, o x-man viaja ao Japão atrás de sua amada Mariko Yashida, que fora obrigada a se casar com outro homem por dever de família. Chegando lá, ele é humilhado pelo pai de Mariko e enredado numa trama que quase lhe custa a vida. É a verdadeira jornada do herói, em que o personagem é retirado de sua zona de conforto e retorna transformado.

Tudo bem que esta pode ser considerada a fase áurea de Chris Claremont (Deus Ama, o Homem Mata é do mesmo ano), mas é evidente a participação de Miller no roteiro. Por outro lado, todos sabemos que como desenhista, Frank Miller é um ótimo roteirista. Nessa mini, porém, suas limitações artísticas foram corrigidas pela competente arte-final de Josef Rubinstein.

No final, o que fica são os enquandramentos inusitados, a narrativa fluida, o uso das silhuetas e as cenas de luta coreografadas - antecipando o que Miller faria pouco tempo depois em Ronin.

Eu, Wolverine chegou ao Brasil pela Ed. Abril em 1987 numa minissérie em quatro partes, ainda em formatinho e papel jornal. O lançamento da Panini resgata a importância desta HQ ao lhe dar o devido tratamento: formato americano, papel especial e capa dura. O encadernado traz, ainda, o desfecho da história - publicado originalmente na revista Uncanny X-Men #172 e 173 - com desenhos de Paul Smith.

Vale o investimento de R$ 26,90 de olhos fechados.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

The Spirit tem estréia ruim

No primeiro final de semana (26 a 28 de dezembro), a adaptação de Frank Miller para o clássico personagem de Will Eisner rendeu “apenas” US$ 6,5 milhões nos cinemas americanos.

Somado ao dia da estréia, no Natal, o filme rendeu US$ 10,3 milhões, uma média de US$ 2,6 mil por sala de exibição. Na comparação com Marley e Eu, perde feio, já que a adaptação do best seller de John Grogan alcançou a média de US$ 10,6 mil.

A causa mais provável para este resultado pífio pode ter sido a enxurrada de críticas desfavoráveis ao filme por parte da imprensa especializada. Ou, então, a geração que leu Spirit nos quadrinhos não é exatamente fã do trabalho que Miller fez de melhor nesta mídia nos anos 80.

Ou, ainda, a semelhança de The Spirit com Sin City, outro filme dirigido por Miller (junto com Robert Rodriguez), revelada nos trailers tenha afastado muita gente.

O fato é que The Spirit amargou um nono lugar no fim de semana da estréia.

Alheio a tudo isso (ou quase), o quadrinhista-diretor já anunciou seu interesse em levar outro personagem clássico para a tela grande: Buck Rogers. E o desenhista Dave Gibbons também andou falando de que ele e Miller estudam adaptar sua obra em quadrinhos, Martha Washington, para o cinema.

Melhor sorte na próxima, senhor Miller.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Buck Rogers pode voltar para o cinema

E pelas mãos de Frank Miller! Spirit mal estreou nos cinemas e o quadrinhista sensação dos anos 80 já negocia a adaptação de outro personagem clássico dos quadrinhos para a tela grande.

Segundo o site especializado The Hollywood Reporter, a Old Lot Entertainment e Miller estão perto de fechar o acordo.

O filme seria escrito e dirigido por ele. A má notícia é que, segundo o THR, devemos esperar um filme sombrio, “com muitos elementos visuais e temas típicos de Miller, como corrupção e redenção”.

Buck Rogers estreou nas tiras dos jornais em 1929. Dez anos depois, ganhou sua primeira adaptação para o cinema estrelada pelo atlético ator Buster Crabbe (que já havia interpretado Tarzan e Flash Gordon) e duas séries de TV, em 1950 e em 1979.