Esta nota não é sobre quadrinhos ou qualquer coisa relacionada a eles. É sobre uma série de TV. Ou melhor, o livro de uma série de TV.
Dexter no Escuro ganha espaço aqui no Papo de Quadrinho pelo simples motivo de que este editor é fã da série desde o primeiro capítulo da primeira temporada (recentemente dei uma nota sobre um busto do personagem principal - aqui).
O programa mostra as desventuras de um serial killer que, à base de muito treinamento, conseguiu direcionar sua sede de sangue para quem realmente merece: os criminosos.
Dexter, a série de TV, foi inspirada no livro de Jeff Lindsay, Dexter - A mão esquerda de Deus. Este Dexter no Escuro, lançado agora no Brasil pela Ed. Planeta (288 páginas, R$ 39,90) é o terceiro livro da série.
Nele, pela primeira vez na vida Dexter se vê abandonado por seu "Passageiro das Trevas", que é como ele chama a força interior que o compele a matar. Tudo indica que o Passageiro fugiu de uma presença ainda mais cruel e ancestral que ele. O pior é que Dexter está na mira do novo assassino.
Para além da trama bem amarrada, o mais interessante é notar o quanto o seriado, em sua quarta temporada nos Estados Unidos, afastou-se da obra que o originou - se não na essência, pelo menos nos acontecimentos periféricos.
No livro, Dexter é ainda mais cruel e sarcástico que sua contraparte no seriado. Sua irmã Deborah Morgan é sargento da polícia de Nova York e o Sargento Doakes não morreu (mas está bem mutilado). Astor e Cody, filhos da namorada Rita, não só conhecem o segredo que Dexter guarda como também manifestam ter seus próprios Passageiros das Trevas - o que gera em Dexter o desejo de treiná-los assim como ele o foi por seu pai adotivo. Rita parece mais fútil e fraca no livro que no programa de TV; em Dexter no Escuro eles estão prestes a se casar embora ela não esteja gravida - como acontece no seriado. Personagens importantes, como Batista, são apenas citados, enquanto a Tenente Maria Laguerta nem aparece.
A única nota triste fica por conta da péssima revisão do texto. É raro encontar um capítulo que não tenha erros grosseiros de gramática ou ortografia. Não chega a comprometer a leitura, mas causa estranheza que uma editora do porte da Planeta deixe um produto tão mal cuidado chegar às prateleiras.
Dexter no Escuro ganha espaço aqui no Papo de Quadrinho pelo simples motivo de que este editor é fã da série desde o primeiro capítulo da primeira temporada (recentemente dei uma nota sobre um busto do personagem principal - aqui).
O programa mostra as desventuras de um serial killer que, à base de muito treinamento, conseguiu direcionar sua sede de sangue para quem realmente merece: os criminosos.
Dexter, a série de TV, foi inspirada no livro de Jeff Lindsay, Dexter - A mão esquerda de Deus. Este Dexter no Escuro, lançado agora no Brasil pela Ed. Planeta (288 páginas, R$ 39,90) é o terceiro livro da série.
Nele, pela primeira vez na vida Dexter se vê abandonado por seu "Passageiro das Trevas", que é como ele chama a força interior que o compele a matar. Tudo indica que o Passageiro fugiu de uma presença ainda mais cruel e ancestral que ele. O pior é que Dexter está na mira do novo assassino.
Para além da trama bem amarrada, o mais interessante é notar o quanto o seriado, em sua quarta temporada nos Estados Unidos, afastou-se da obra que o originou - se não na essência, pelo menos nos acontecimentos periféricos.
No livro, Dexter é ainda mais cruel e sarcástico que sua contraparte no seriado. Sua irmã Deborah Morgan é sargento da polícia de Nova York e o Sargento Doakes não morreu (mas está bem mutilado). Astor e Cody, filhos da namorada Rita, não só conhecem o segredo que Dexter guarda como também manifestam ter seus próprios Passageiros das Trevas - o que gera em Dexter o desejo de treiná-los assim como ele o foi por seu pai adotivo. Rita parece mais fútil e fraca no livro que no programa de TV; em Dexter no Escuro eles estão prestes a se casar embora ela não esteja gravida - como acontece no seriado. Personagens importantes, como Batista, são apenas citados, enquanto a Tenente Maria Laguerta nem aparece.
A única nota triste fica por conta da péssima revisão do texto. É raro encontar um capítulo que não tenha erros grosseiros de gramática ou ortografia. Não chega a comprometer a leitura, mas causa estranheza que uma editora do porte da Planeta deixe um produto tão mal cuidado chegar às prateleiras.
Mas é o tipo de problema que não deve desanimar os fãs de Dexter. Para estes, é leitura obrigatória. Como manda o bom senso, vou correr atrás dos dois primeiros volumes. Vale o investimento!
4 comentários:
Muito Bom, Jota.
Vou ver se compro o livro, pq tbm como vc, Dexter é uma das séries que eu tenho mais satisfação em assistir.
Faça isso, Diego. O livro é muito bom!
Abs!
Laguerta morreu no primeiro livro da série, por isso não é citada
Valeu, Bruno. Este foi o primeiro livro da série que eu li. A morte da Laguerta só distancia ainda mais o livro do seriado.
Abs
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